segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

E se você soubesse a data da sua morte?

Fui à dois velórios no intervalo de uma semana,
Ambos, pessoas novas, o primeiro faleceu com 38 anos à machadada... a segunda com 26, minha idade,cancêr, sucumbiu ao
Olhando o caixão da segunda, comecei a lembrar de quando éramos criança
Quando tínhamos sonhos, grandes sonhos!
Quando acreditávamos que podiámos ganhar o mundo!
Nem tanto tempo se passou e lá estava eu... velando uma bela moça que deixara seus três pequenos filhos...
E imaginava o quanto ela deve ter deixado... quantos sonhos? Se é que eles ainda existiam...
O tempo que se passou entre nós e a falta de convívio trouxe-me à lembrança os dias de criança na praça, após a saída da escola...
E imaginei perguntando à ela: O que você faria se eu te dissesse o dia da sua morte? 
Sigo fazendo a pergunta a mim mesma... o que eu faria se soubesse o dia da minha morte?
Mudaria tudo, nada? 
Realmente ainda não sei responder...
Sei o que fiz ao sair do velório...
Liguei para uma amiga de infância
Talvez não com o intuito de reatar velhas amizades, mas de lembrar de um tempo que as coisas doíam muito, mas que ao mesmo tempo tudo era tão belo, tão inocente, acreditava que iria ganhar o mundo!
Que iria fazer as pessoas felizes, que ajudaria inúmeras pessoas...
Hoje tudo é tão normal... os sentimentos não têm a mesma força, são só sentimentos...
E os sonhos... nem são impossíveis... sonho coisas possíveis...
Mas coisas possíveis não são sonhos, são planos...e em que lugar de mim estão os sonhos?
Sonhos???
E se eu soubesse o dia de minha morte?

A fim de ajudar segue um texto:

"Se você soubesse que hoje iria morrer - o que faria?
Esta pergunta foi feita a um homem, no século XIII. Era um homem iluminado.
Nascido em berço de ouro, conheceu as delícias da abastança. Filho de rico mercador, trajava-se com os melhores tecidos da época.
Sua adolescência e juventude foram impregnadas das futilidades daqueles dias, em meio a expressivo número de amigos.
Assim transcorria sua vida, quando um chamado se deu a esse jovem.
Então, ele se despiu dos trajos da vaidade e se transformou no Irmão Francisco, o Irmão dos Pobres.
Sua alma se encheu de poesia e ele passou a compor versos para as coisas pequeninas, mas muito importantes, da natureza.
Chamou irmãos à água, ao vento, ao sol, aos animais. Sua alma exalava o odor da alegria que lhe repletava a intimidade.
Muitos amigos o seguiram, abraçando os lemas da obediência, pobreza e castidade. Amigos na opulência, amigos na virtude.
Certo dia, enquanto arrancava do jardim as ervas daninhas, Frei Leão, que o observava, lhe perguntou:
Irmão Francisco, se você soubesse que morreria hoje, o que faria?
Francisco descansou o ancinho, por um instante. Seus olhos, apagados para as coisas do mundo passageiro, pareceram contemplar paisagens interiores de beleza.
Suspirou, pareceu mergulhar o olhar para o mais profundo de si e respondeu, sereno:
Eu? Eu continuaria a capinar o meu jardim.
E retomou a tarefa, no mesmo ritmo e tranquilidade.
Quantos de nós teríamos condições de agir dessa forma? A morte nos apavora a quase todos.
Tanto a tememos que existem os que sequer pronunciamos a palavra, porque pensamos atraí-la.
Outros, nem comparecemos ao enterro de colegas, amigos, porque dizemos que aquilo nos deprime, quando não nos atemoriza.
Algo como se ela nos visse e se recordasse de nos vir apanhar.
E andamos pela vida como se nunca fôssemos morrer. Mas, de todas as certezas que o mundo das formas transitórias nos oferece, nenhuma maior que esta: tudo que nasce, morre um dia.
Assim, embora a queiramos distante, essa megera ameaçadora que chega sempre em momentos impróprios, ela vem e arrebata os nossos amores, os desafetos, nós mesmos.
Por isso, importante que vivamos cada dia com toda a intensidade, como se nos fosse o derradeiro.
Não no sentido de angústia, temor, mas de sabedoria. Viver cada amanhecer, cada entardecer e cada hora, usufruindo o máximo de aprendizado, de alegria, de produção.
Usar cada dia para o trabalho honrado, que nos confira dignidade. Estar com a família, com os amigos.
Sorrir, abraçar, amar.
Realizar o melhor em tudo que façamos, em tudo que nos seja conferido a elaborar. Deixar um rastro de luz por onde passemos.
Façamos isso e, então, se a morte nos surpreender no dobrar dos minutos, seguiremos em paz, com a consciência de Espíritos que vivemos na Terra doando o melhor e, agora, adentraremos a Espiritualidade, para o reencontro com os amores que nos antecederam.
Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 17 e no livro Momento Espírita, v.8,  ed. Fep.
Em 03.11.2010"
Disponível em: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2573&let=&stat=0

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Cansei

Cansei
De nada dar certo
Da falta de dinheiro
Da soberba alheia
E da minha falta de paciência
Talvez não há lugar para mim
Devesse escolher outro caminho
Sorrir menos
Chorar mais
Sonhar menos
Pois eles não se realizam mesmo...
Sozinha em meio a muitos
Sozinha em minha mesma
No egoísmo de todos, inclusive no meu
Não aguento mais...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Inauguração!

Bem...
A palavra inauguração nos remete à liquidação, promoção!! Gastar!! Eba!
Não é esse o caso, infelizmente... pois meu cartão está sem limites.
Inauguração é a palavra correta, pois estou em noite de estreia. Claro! Primeira postagem no blog.
Deveria estar trabalhando, mas não consigo...
Antes de iniciar o blog estava pensando em encontrar um bom psiquiatra que atenda pelo plano de saúde, antes que eu fique em débito com o plano... rs
Desisti do psiquiatra e comecei a pensar que é quase impossível viver o tempo todo sã... então estava pensando em arrumar um baseado e ver qual é o barato, pela primeira vez na vida...
Lembrei que tenho alergia até da fumaça que sai do palito de fósforos quando é aceso, certamente isso não daria certo.
A vida não anda camarada, será?
Bom teremos tempo em discutir tudo isso!
O objetivo do blog é esse, conversar, dialogar, encontrar parceiros para tudo o que nos aflige...
A mim, o que tem causado profundos suspiros e noites mal dormidas são:
Dinheiro, a falta dele...
Balança, que tem marcado, junto com o aumento da idade, mais quilos...
Espiritualidade, sim, qual será o meu papel? Qual o personagem devo desempenhar? Será que estou sendo aplaudida ou minha atuação está deixando a desejar?
Será que sou bonita? Simpática?
Devo esmurrar minha sogra?
Espero encontrar pessoas com os mesmos problemas, as que já o solucionaram e as que nunca tiveram tais problemas se é que existe... para que possamos, simplesmente, conversar...
Meu nome é Maria Flor...